“EMPRESAS QUE NÃO INVESTIREM NO BEM-ESTAR NÃO SERÃO COMPETITIVAS”
Vontade de vencer, dedicação, resiliência, foco para tomadas rápidas de decisões, persistência. Poderíamos dizer que essas são comuns nos atletas, mas elas são também são comuns nos grandes líderes, aqueles executivos que se destacam no meio corporativo porque trazem os benefícios da prática esportiva para seu ambiente de trabalho.
O DNA dos atletas e o dos executivos de sucesso é o mesmo. Mas, o incentivo à prática esportiva nas empresas ainda tem muito caminho para percorrer. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 40,3% dos adultos brasileiros são sedentários. O relatório IHRSA Global Report 2019 apontou que apenas 5% dos brasileiros frequentam academia. Dados que podem ajudar a justificar o fato de o Brasil estar no primeiro lugar no ranking de sedentarismo entre os países da América Latina e quinto no ranking mundial, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Influenciar o mundo corporativo de que um programa de incentivo ao esporte individual cria um ambiente propício para o desenvolvimento de líderes mais colaborativos, empreendedores e com menos aversão ao risco é o objetivo do projeto “Executivos, sim! Atletas, também!”, idealizado pelos executivos e atletas, Claudinei Reche, Presidente da SKF para a Região da América Latina e Silas Santana, Diretor Comercial para a Divisão Industrial da SKF no Brasil.
Com curadoria de Fabiana Monteiro, Presidente da Editora Global Partners, Oldair Oliveira, jornalista da Editora e dos atletas Ricardo Alves, Professor de Educação Física no Clube da SKF e Liciana Rossi, Educadora Física, o projeto traz ainda o depoimento de 18 executivos de grandes multinacionais no livro “Executivos, sim! Atletas, também!”, lançado pela Editora Global Partners, que comprovam na prática como o esporte é uma importante ferramenta de crescimento profissional e de autoconhecimento, além de relatarem, os benefícios que o incentivo a essa cultura esportiva trouxe para as organizações que atuam. Vale ressaltar que o sedentarismo pode gerar um custo de US$ 54 bilhões em assistência médica direta para as empresas em todo o mundo. Globalmente, estima-se que ele custe US$ 14 bilhões em perda de produtividade, segundo dados da OMS. A implementação de políticas que incentivem a prática de atividades físicas nas empresas se faz cada vez mais urgente. “Nosso objetivo é sermos protagonistas e influenciar o meio corporativo, de que o estímulo coletivo de práticas esportivas nas empresas, cria um melhor ambiente de trabalho, gera uma equipe mais saudável e, por consequência, desenvolve bons líderes que se valem de bons valores para liderar grandes equipes e negócios de forma sustentável e responsável”, explica Claudinei Reche.
O projeto “Executivos, sim! Atletas, também!”, tem a visão de que o mundo corporativo tem de se preocupar em gerar pessoas saudáveis para viverem bem a sua aposentadoria. Indivíduos pouco ativos apresentam um risco de 20% a 30% maior de morte em comparação a indivíduos fisicamente ativos. Segundo a OMS, 5 milhões de mortes por ano poderiam ser evitadas se a população fosse mais ativa. Diante disso, o projeto propõe o conciliamento entre crescimento profissional e um ambiente organizacional saudável. E, sem dúvidas, isso pode ser alcançado com essa aliança, usando esporte como ferramenta de desenvolvimento pessoal, afinal, líderes e liderados são pessoas. “Vivemos a era da conectividade, que, por sua vez, exige ainda mais produtividade. Tudo em nome do crescimento: metas e resultados maiores com prazo e tempo menores. Essa realidade afeta a saúde dos colaboradores e tem se tornado um grande desafio para as empresas modernas. Empresas que não investirem no bem-estar de seus colaborares não serão competitivas, por isso, se faz urgente a mudança de mindset e a implementação da cultura esportiva como ferramenta de autoconhecimento dentro dos ambientes de trabalho”, ressalta Silas Santana.
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